Não grite,não grite,não grit...Esqueci de tentar me convencer a não gritar,aquilo não iria funcionar.Gritei.Me subiu um alivio enorme,afinal eu esperava por isso fazia 1 hora e não recomendo segurar o grito quando se esta presa num elevador descendo para o andar onde você vai morrer para ninguém.Segurei a mãe de Tony,e percebi que nós dois estavamos encharcados de suor.
Nos últimos 3 meses as ameaças de morte para minha mãe haviam parado,sumido e evaporado e tudo estava tão normal que achamos estranho nas 2 primeiras semanas.Depois,tentamos a todo custo esquecer.Talita,como você é burra você esta pensando agora.Mas o que iriamos fazer a não ser ficarmos calados e esperar por alguma coisa nova e inesperada com um toque de medo?
Hoje eu havia recebido uma ligação de um numero desconhecido e a pessoa com voz rouca de mulher disse:
"Não espere ninguém em sua casa hoje,as 19:00 num beco da Walts Street nº133.Apareça,entre no prédio e vá para o 17 andar.Não pense,só vá."
Me assustei ao perceber que estava viajando nos pensamentos e Tony me puxou e sussurou:
-Acha que podemos quebrar com o extintor essa portinha na parede?
-Temos escolha?
Me arrepiei,entramos num corredor escuro que dava para o 17 andar.Como eu sabia?Uma garota com casaco largo cinza,unhas pretas e cabelo curto loiros com olhos delineador com lápis preto.Olhos verdes.Parecidos com os meus,que eram azul quase verde.
-Bem vindos.Vamos jogar?
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